terça-feira, 11 de maio de 2010

HIPERMETIONINEMIA

A enzima metionina adenosiltransferase (MAT) é responsável pelo metabolismo da metionina (aminoácido)., e cuja deficiência provoca um aumento de metionina ao nível da corrente sanguínea.
Esta deficiência enzimática pode causar doenças, das quais se enumeram:
Methionine Adenosyltransferase Deficiency e Cystathionine Beta-Synthase Deficiency (Homocystinuria)

Stress oxidativo - O stress oxidativo é uma condição biológica em que ocorre desequilíbrio entre a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sua desintoxicação através de sistemas biológicos que as removam ou reparem os danos por elas causados.

TBARS, ou Thiobarbituric Acid Reactive Substances é um método de medir a quntidade de peroxidação dos lipidos, ou seja, é um indicador de stress oxidativo:
As TBARS são expressas em termos de malondialdeido (MDA), que pode ser detectado através de espectofotometria.

A catalase é uma enzima do grupo das oxirredutases que decompõe o peróxido de hidrogénio (H2O2) segundo a reacção química:
2 H2O2 → 2 H2O + O2.

O peróxido de hidrogénio é um produto viscoso e poderoso oxidante resultante do metabolismo de células expostas ao oxigénio atmosférico.Resulta da oxidação de ácidos gordos. O peróxido de hidrogénio é uma substancia tóxica para a célula, e por isso mesmo tem de ser convertido em outros produtos que não a danifiquem.
Tiol
Tióis são compostos orgânicos que contêm o grupo –SH (designado por grupo tiol ). Ao contrário dos álcoois eles são ácidos, reagindo com bases e alguns metais, formando-se compostos semelhantes a sais.
Hipocampo
Esta estrutura parece ser muito importante para converter a memória a curto prazo em memória a longo prazo..

domingo, 9 de maio de 2010

Discussão:

1) Foram usados ratos como modelos para compreender a doença em humanos

2) A metionina foi introduzida no sangue dos ratos num período de rápido desenvolvimento das estruturas cerebrais envolvidas na cognição

3) A metionina não afectou o normal crescimento corporal relativamente aos ratos do grupo control. Não causou mal nutrição o que poderia interferir com a experiência.

4) O aumento do TBARS que se verificou indica que a metionina aumenta a peroxidação dos lípidos no cérebro, induzindo danos oxidativos nos lípidos da membrana.

5) A experiência também confirmou estudos anteriores de que a metionina provoca a diminuição da actividade da Na+ K+ ATPase nas membranas plasmáticas sinápticas do hipocampo dos ratos. Os resultados indicam que não são necessários elevados níveis de metionina, o que sugere que o efeito da metionina na Na+ K+ ATPase é indirecto.

6) Conforme estudos anteriores dos mesmos autores o efeito inibitório da metionina sobre a actividade cerebral da Na+ K+ ATPase é prevenido por antioxidantes tais como a glutationa (GSH).

7) Embora os resultados da experiencia não sejam conclusivos, sugerem que a peroxidação lipídica pode explicar a inibição provocada pela metionina na actividade da Na+ K+ ATPase, efectuando o potencial da membrana necessário para a correcta neurotransmissão cujo mau funcionamento pode levar à apoptose e necrose caracterizadas por défice de K+ e excesso de Na+ e Ca2+.

Conclusão:

Este estudo sugere na correlação entre a inibição da actividade da Na+ K+ ATPase, o stress oxidativo causado pela metionina e os danos que apresentam os pacientes que sofrem de hipermetionina.

No entanto são necessários mais estudos para investigar todos os mecanismos envolvidos na hipermetionina.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Gripe suína (h1n1)



O que é?

A gripe suína e uma doença respiratória que teve origem nos porcos a partir da combinação genética de diferentes vírus. Todos os vírus de gripe mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por o vírus de gripe aviaria e humana. Quando estes contaminam o porco, existe uma mistura genética, desenvolvendo o actual vírus H1N1, que conseguiu vencer a barreira entre as espécies, podendo-se propagar e contagiar rapidamente o homem.

Como se transmite?

O H1N1 e transmitido aos humanos através do contacto com as mucosas nasais, fezes ou aguas utilizadas pelos porcos. Na sua variante, o vírus, que raramente contagiava humanos, propagasse através do ar, contaminado os humanos.

Principais Sintomas.

Os principais sintomas causados por esta febre são: febre alta (superiores a 38ºC), tosse frequente e intensa, dor de cabeça, falta de apetite, congestionamento nasal, mal-estar.

Precauções.

Deve-se ter em atenção certas pregações como não compartilhar alimentos e utensílios; lavar as mãos depois de estarem em contacto com alguma superfície num sítio público; evitar alterações bruscas de temperatura; consultar um medica logo que surjam sintomas.

Como tratar?

Os portugueses que se vacinaram contra a gripe estão parcialmente protegidos contra o vírus H1N1. Os especialistas acrescentaram que a gripe suína pode ser tratada com antibióticos já existentes no mercado.

Curiosidades sobre o vírus Influenza (H.N.).

Influenzavirus A é um género da família de vírus Orthomyxoviridae. Influenzavirus A inclui uma única espécie: Influenza A, vírus que causa influenza em aves e alguns mamíferos.Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como A(H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A e é a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos.

A gripe espanhola, também conhecida como gripe pneumónica, foi uma estirpe de gripe aviaria tipicamente severa e letal, que matou entre 50 a 100 milhões de pessoas em todo o mundo ao longo de cerca de um ano em 1918 e 1919. Pensa-se que tenha sido a mais mortífera das pandemias da história da Humanidade. Foi causada pelo subtipo H1N1 do Influenzavirus A.

A Gripe de Hong Kong foi a terceira pandemia de gripe do século XX. Ocorreu em 1968, com o aparecimento de uma nova variação maior na hemaglutinina do vírus Influenza A (H3N2), que deu origem a um novo subtipo. Esta variante antitética produziu em Hong Kong, em meados de Julho, uma epidemia de grande extensão, cuja origem parece ter sido a China, de onde se propagou ao mundo, seguindo as mesmas linhas de difusão que a gripe asiática. Este vírus foi a causa de morte para cerca de 1 milhão de pessoas.

A pandemia da Gripe Asiática iniciou-se em Fevereiro de 1957, no norte da China, tendo o primeiro isolamento do vírus sido feito em Pequim. Da China, a epidemia passou, em meados de Abril, a Hong Kong e Singapura, de onde se difundiu para a Índia e Austrália. Durante os meses de Maio e Junho, o vírus dissemina-se por todo o Oriente. Em Julho e Agosto, estende-se a África, atingindo a Europa nos meses seguintes e os EUA entre Outubro e Novembro. O vírus atinge assim a população mundial em menos de 10 meses. Este vírus foi causa de morte para cerca de 1milhao a 1.5milhoes de pessoas.


Fonte: jornal de noticias

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Exame simples pode detectar risco de Alzheimer ainda na juventude



Um exame que detecta hiperactividade numa região do cérebro com funções vitais na memória poderá bastar para indicar se um adulto jovem corre mais risco de desenvolver Alzheimer décadas depois, podendo assim ser tratado precocemente.


Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres em que foi comparada a actividade cerebral de 36 voluntários com idades entre 20 e 35 anos através de imagiologia por ressonância magnética, sendo metade deles portadora do gene ApoE4, relacionado com a doença.


Os investigadores consideram que os portadores do gene ApoE4, ligado à hiperactividade no hipocampo, têm mais possibilidades de desenvolver a doença do que os não portadores. A descoberta poderá ser um primeiro passo para desenvolver um método simples de identificação de pessoas com mais possibilidades de desenvolver a doença quando ainda são jovens.


Desta forma, através de um simples exame, será possível aconselhar um tratamento precoce a quem tenha um risco mais elevado de sofrer de Alzheimer. O estudo baseou-se nas conclusões de uma investigação anterior, segundo as quais quem herda uma cópia do gene ApoE4, relacionado com a doença, tem quatro vezes mais possibilidades de a contrair. As pessoas que herdam duas cópias do gene (os genes costumam formar pares) correm dez vezes mais riscos, embora os investigadores recordem que nem todos os portadores o desenvolverão obrigatoriamente.

Fonte: ciencia de hoje

Rituais diários de higiene são desvalorizados pelos portugueses


As primeiras conclusões de um estudo efectuado pela Associação Portuguesa de Psoríase, com o objectivo de saber qual a percepção dos portugueses sobre a sua pele, doenças cutâneas, e quais os cuidados que este órgão requer para se manter saudável, permitem perceber que o desconhecimento é bastante elevado.

Ainda que 89 por cento reconheça que precisa de atenção, apenas 25 por cento a cuida diariamente. Uma das rotinas mais praticadas por ambos os sexos é a lavagem, sendo que 21 por cento dos homens não tem qualquer tipo de cuidados (lavagem, hidratação, esfoliação, tonificação).

Quanto mais flexível, elástica e hidratada estiver a pele, menos descama e fica irritada e, por isso, devemos aplicar diariamente cremes e loções com conteúdo rico em lípidos de forma a reforçar a quantidade de gordura natural que existe à superfície para manter a água existente nas células.

O banho faz parte dos cuidados básicos, mas para limpar a pele sem que ela fique áspera, vermelha ou a descame, como acontece com sabões vulgares, deve usar-se um gel de banho que tenha um pH fisiológico compatível com o tipo de cada pessoa, que retire a sujidade sem alterar a camada protectora e que não deixe resíduos irritantes.


É fácil adoptar hábitos mas deve-se conjugar a acção de limpeza com a função hidratante ou, em termos médicos, função emoliente. Após o banho é fundamental, porque “não é o produto que coloca água na pele; o que os lípidos deste fazem é selar a água nas células, que entrou por osmose. E a reposição deste filme hidrolipídico confere-lhe elasticidade e maior resistência. Quando questionados sobre o seu tipo de pele, 27 por cento dos inquiridos admite ter uma superfície cutânea seca. Cruzando este dado com o facto de a grande maioria destes não a hidratar diariamente, pode-se constatar que este é um cenário que se poderá tornar preocupante.

Fonte: super interessante

Mutação de gene em vermes pode explicar alcoolismo nos humanos



Cientistas da Universidade de Liverpool encontraram uma mutação genética em vermes que pode explicar o alcoolismo nos humanos. O trabalho está relacionado com um estudo levado a cabo pela Universidade de Saúde e Ciência do Oregon em ratos. Os investigadores estudaram esses espécimes, centrando-se especificamente no papel que o gene desempenha na comunicação entre as células e o sistema nervoso.


O estudo especifica a forma como o aminoácido se desenvolve numa proteína chamada UNC-18, ou MUNC 18 nos humanos, um componente essencial do nosso organismo. Segundo os cientistas, ocorrem mudanças que se dão naturalmente nesses genes e como resultado o sistema nervoso torna-se menos sensível aos efeitos do álcool, permitindo que o corpo consuma mais.


O consumo de bebidas alcoólicas pode afectar o organismo de várias formas. Se forem tomadas em baixas concentrações pode deixar o nosso corpo mais alerta, mas se for em grandes quantidades pode reduzir a actividade, provocando um motor de disfunção e falta de coordenação.


Foi usado como objecto de estudo a minhoca para entender como é que esse gene interfere na tolerância ao álcool, já que todos os genomas do espécime foram identificados e correspondem aos dos humanos e têm a mesma função no sistema nervoso. o estudo recai nas alterações em aminoácidos em duas vermes geneticamente idênticas. Uma tinha exactamente a mesma mutação que os americanos encontraram em ratos e a outra tinha uma alteração diferente. Ambas mudaram a forma como comunicam as células e o sistema nervoso. A modificação leva uma redução do comportamento negativo provocado pelo efeito do álcool e, portanto, pode-se consumir mais sem que o organismo reaja mal.

Fonte: super interessante



domingo, 26 de abril de 2009

Sono limpa cérebro para dar lugar a novas informações!

Uma equipa de investigadores norte-americanos concluiu que o sono ajuda a limpar o cérebro de informações desnecessárias e a dar lugar a novas aprendizagens. Paul Shaw e a sua equipa de investigadores na University School of Medicine de Saint Louis, que estudam a mosca da fruta, começaram por querer saber quantas ligações neuronais ou uniões de células se alteram durante o sono.


Para os neurologistas, a criação de novas ligações entre neurónios (sinapses) é uma forma fundamental do cérebro codificar recordações e aprendizagens, mas como estas não podem manter-se indefinidamente, é aí que o sono desempenha o seu papel. Neste sentido, a função principal do sono seria libertar o cérebro das informações irrelevantes registadas no dia anterior. Segundo os investigadores, é possível seguir a criação de novas sinapses no cérebro da mosca da fruta num momento de aprendizagem e mostrar como o sono diminui o número de sinapses. Os cientistas vêem nestas moscas um bom modelo para estudar o sono nos humanos, já que, como as pessoas, estes insectos precisam de seis a oito horas de sono por noite e mostram sinais físicos e mentais de privação quando não dormem o suficiente.


A descoberta reforça a ideia de que é essencial dormir bem de noite para consolidar as memórias importantes da véspera e eliminar as que estão a ocupar espaço desnecessariamente.
Fonte: cienciadehoje.pt