quarta-feira, 13 de maio de 2009

Exame simples pode detectar risco de Alzheimer ainda na juventude



Um exame que detecta hiperactividade numa região do cérebro com funções vitais na memória poderá bastar para indicar se um adulto jovem corre mais risco de desenvolver Alzheimer décadas depois, podendo assim ser tratado precocemente.


Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres em que foi comparada a actividade cerebral de 36 voluntários com idades entre 20 e 35 anos através de imagiologia por ressonância magnética, sendo metade deles portadora do gene ApoE4, relacionado com a doença.


Os investigadores consideram que os portadores do gene ApoE4, ligado à hiperactividade no hipocampo, têm mais possibilidades de desenvolver a doença do que os não portadores. A descoberta poderá ser um primeiro passo para desenvolver um método simples de identificação de pessoas com mais possibilidades de desenvolver a doença quando ainda são jovens.


Desta forma, através de um simples exame, será possível aconselhar um tratamento precoce a quem tenha um risco mais elevado de sofrer de Alzheimer. O estudo baseou-se nas conclusões de uma investigação anterior, segundo as quais quem herda uma cópia do gene ApoE4, relacionado com a doença, tem quatro vezes mais possibilidades de a contrair. As pessoas que herdam duas cópias do gene (os genes costumam formar pares) correm dez vezes mais riscos, embora os investigadores recordem que nem todos os portadores o desenvolverão obrigatoriamente.

Fonte: ciencia de hoje

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