Um estudo realizado no Brasil, durante oito meses com 960 pacientes - sendo 540 mulheres e 420 homens com idade entre 23 e 65 anos - demonstra que na população feminina os problemas visuais não relacionados à presbiopia e aos erros refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) são 50 por cento maiores do que entre homens.
A mulher está em metamorfose, já responde por mais de 40 por cento dos postos de trabalho e tem uma sobre-vida maior que o homem segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estas conquistas, porém, vieram acompanhadas do crescimento de algumas doenças como diabetes e hipertensão e fizeram crescer problemas na visão.
Os factores que mais contribuem para esta incidência são as flutuações hormonais, mudanças de hábito como o aumento do uso de computadores e lentes de contacto, maior desgaste devido a dupla jornada de trabalho, além da crescente ocorrência de hipertensão e de diabetes entre mulheres. O nosso organismo é um sistema que funciona em conjunto e a maioria das mulheres não se dão conta de que os hormônios sexuais femininos e sua reposição na pós-menopausa influenciam na saúde visual.
Fonte: Ciencia de hoje
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