quinta-feira, 12 de março de 2009

Investigadores do Porto explicam o porquê de regiões cerebrais serem mais susceptíveis a doenças neurodegenerativas

Investigadores do Serviço de Farmacologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto desenvolverem um estudo que explica porque é que algumas regiões do cérebro são mais susceptíveis à neurodegenerescência.
De acordo com os investigadores, esta descoberta científica permitirá compreender melhor as doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson ou a de Huntington, por exemplo, identificar novos alvos terapêuticos e potenciar o desenvolvimento de fármacos neuroprotectores mais eficazes.
Os dois investigadores da Universidade do Porto centraram o seu estudo nas regiões cerebrais denominadas córtex e estriado, sabendo, à partida, que esta última é particularmente vulnerável a patologias neurológicas, como a Doença de Huntington.
Com base nesta premissa desenvolveram um modelo experimental inovador de observação das alterações na funcionalidade das mitocôndrias (indispensáveis ao bom funcionamento celular) nas células nervosas, quando submetidas a estímulos neurotóxicos.
Segundo os investigadores, o modelo é metodologicamente inovador porque, em traços gerais, permite avaliar em células vivas parâmetros que anteriormente exigiam a ruptura das células cerebrais e a extracção das mitocóndrias. Ao preservar a identidade e a integridade celular, o modelo possibilita o estudo das mitocôndrias no seu 'habitat' natural, o que constitui uma maior aproximação ao real funcionamento do cérebro.

Fonte: super interessante

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