terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Solidão é tão mau quanto o cigarro!

Ficar só pode fazer tão mal ao nosso organismo quanto o cigarro e a obesidade, descobriram pesquisadores da Universidade de Chicagopes. A sensação de rejeição aumenta a pressão sanguínea, e os níveis de estresse e a hipotese de desenvolver Alzheimer. Os solitários também têm dificuldade para dormir e uma diminuição de glóbulos brancos no sangue - o que atrapalha o sistema imunológico. Fora todos os outros problemas psicológicos que causa, como a depressão e alguns distúrbios sociais.Segundo a pesquisa, isso pode ser um belo de um problema para as próximas décadas, já que as pessoas estão cada vez mais individualistas.

Fonte: revista super interessante

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sardinha ou salmão assados perto das brasas podem conter compostos cancerígenos


Sardinhas ou postas de salmão bem assadas e perto das brasas adquirem compostos carcinogénicos, conclui uma equipa de investigadores da Universidade do Porto num estudo aceite para publicação na revista da Sociedade Americana de Química.


"Tudo depende da temperatura e do tempo de cocção, já que esses dois factores têm influência na quantidade e no tipo de aminas aromáticas heterocíclicas (AAHs), os carcinogénicos em estudo", disse à Lusa a principal autora, Isabel Ferreira, do Serviço de Bromatologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.


O estudo - a publicar no Journal of Agricultural and Food Chemistry da American Chemical Society - avaliou a formação destes AAHs tanto na sardinha (Sardina pilchardus), como no salmão atlântico (Salmo salar) cozinhados sobre grelha em carvão.


Em relação às sardinhas, quando estas foram assadas perto das brasas e durante apenas quatro minutos de cada lado, ou afastadas do carvão, as investigadoras não detectaram AAHs. Todavia, bastou deixá-las a assar perto do carvão seis a sete minutos de cada lado para encontrarem quantidades significativas daqueles compostos.


Foram também comparados os efeitos da utilização do carvão e da resistência eléctrica na formação dos AAHs em postas de salmão grelhadas sujeitas ao mesmo grau de cocção, considerado como bem passado. Nesta avaliação, os teores mais elevados de AAHs foram observados nas postas de salmão grelhadas na brasa, perto da fonte de calor, onde as temperaturas rondavam os 280-300 graus Celsius.
Fonte: cienciahoje.pt

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Florestas africanas aumentam a absorção de CO2 da atmosfera


As florestas do continente africano absorvem cada vez mais dióxido de carbono (CO2), à semelhança do que acontece na Amazónia, revelou um estudo internacional.Uma investigação levada a cabo por 79 laboratórios dos Estados Unidos, Europa, África e Ásia demonstrou que, no período entre 1969 e 2007, a absorção de dióxido de carbono pelas árvores da floresta africana aumentou à semelhança do que foi registado na floresta amazónica (0,63 toneladas por hectare por ano).

"As florestas tropicais africanas desempenham um papel importante na captação de CO2, ajudando a reduzir assim a taxa de crescimento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera", explicaram os autores do estudo, sublinhando a necessidade de proteger as florestas no continente africano.


No entender de Helene Muller-Landau, uma especialista do Instituto de Investigação Tropical Smithonian, no Panamá, a crescente absorção de CO2 por parte das florestas africanas pode ter duas explicações."As árvores ou sofreram grandes danos no passado e actualmente estão em fase de repouso, ou então, estão a ser perturbadas pelas mudanças climáticas e atmosféricas de tal maneira que se encontram em transição", considerou a especialista.


Por sua vez, outro estudo levado a cabo por cientistas da Universidade britânica de Leeds, adiantou que as árvores das florestas virgens estão a crescer e a capturar cada vez mais dióxido de carbono na atmosfera, o que contribui para atenuar os efeitos das alterações climáticas."Estamos a receber um subsídio gratuito da natureza", afirmou Simon Lewis, principal autor do estudo. Pela primeira vez, os cientistas conseguiram calcular a quantidade de C02 absorvido pelas florestas tropicais virgens, que ascende a 4.800 milhões de toneladas anuais, um valor que equivale a uma quinta parte das emissões causadas pela queima de combustíveis fósseis.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Alguns vírus cancerígenos mudam geneticamente para enganar as defesas

Os vírus causadores de alguns cancros modificam o seu material genético para enganar as defesas do organismo

Estas alterações epigenéticas também podem estar presentes nos vírus como o da sida ou o da gripe, assinala um estudo.
O objectivo da investigação é esclarecer porque é que algumas pessoas portadoras de virus oncogénicos os eliminam, outras progridem para uma infecção e outros portadores acabam por desenvolver um tumor canceroso, e ainda ver que modificações no genoma estão implicadas neste processo.
Para o estudo fez-se uma mapa completo da metilação do ADN, um tipo específico de modificação química do material genético a partir de vários tipos de vírus relacionados com tumores, no que é a primeira análise completa que se faz do epigenoma de um ser vivo completo, como é um vírus.
O estado de metilação de alguns genes pode ser usado como um marcador do desenvolvimento dos tumores e para decifrar as complexas regras que determinam que tipo de genes podem ser metilados (alterados) durante a génese de um tipo de cancro, o que pode ser muito útil para se fazer um diagnóstico precoce.
Ao comparar o metiloma em portadores assintomáticos do vírus, em pacientes com uma infecção activa e em pacientes que estão a desenvolver um cancro, os investigadores viram que nos primeiros não está metilado, que ao desenvolver-se uma infecção começa a metilar, e que ao ter um tumor, o genoma do vírus está muito metilado.
Perante estes resultados, concluíram que a metilação é um mecanismo que usa o vírus para esconder-se do organismo, o que lhe permite perpetuar-se nas células.

Fonte: Jornal de notícias

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Falta de sono desliga centros do cérebro que controlam emoções.


Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas.

Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.
O novo estudo da Escola Médica de Harvard e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, é o primeiro a explicar ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores. A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral.


Mais importante, este estudo demonstra o perigo de não dormir o suficiente. A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental.

Níveis altos de colesterol bom previnem Alzheimer e demência


Os níveis altos de “colesterol bom” podem prevenir a perda de memória e outros problemas neurológicos que antecedem doenças como Alzheimer e outras formas de demências, defendem cientistas europeus num estudo publicado numa revista científica inglesa.

O estudo analisou 3.700 homens e mulheres britânicos, tendo os cientistas do Instituto Nacional de França para a Investigação Médica e da University College, de Londres, chegado à conclusão que a diminuição desse “colesterol bom” ou lipoproteína de alta densidade (HDL) está ligada à perda de memória a partir dos 60 anos.

Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável que se manifesta pela perda de memória, por demência e que leva à morte do doente, manifestando-se geralmente em pessoas com mais de 65 anos. Segundo o estudo, os altos níveis de HDL também podem reduzir o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, o “colesterol mau” ou lipoproteína de baixa intensidade (LDL) acumula-se nas paredes arteriais e causa problemas cardiovasculares que podem ser fatais.


Fonte: www.cienciahoje.pt

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A esperança nasce com as celulas estaminais

Uma equipa britânica, cujo objectivo é a produção de um coração humano, criou, uma válvula cardíaca a partir de células estaminais...
Esta investigação realiza-se no Harefield Hospital de Londres onde estes investigadores cultivam células estaminais extraídas da medula óssea para produzir um tecido que funciona como uma válvula no coração humano.
Esta equipa dirigida por Magdi Yacoub , professor de cardiologia no Imperial College de Londres, declara que apesar de este projecto ser muito ambicioso e muito trabalhoso, é possível de realizar.

"Se me perguntarem quando será isso possível, direi dez anos. Mas a experiência mostrou que os progressos permitem hoje avanços muito mais rápidos. Não ficaria surpreendido se isso acontecesse muito mais rapidamente do que se pensa".

In "The Guardian"


Mais uma vez, a ciência é a resposta aos nossos problemas!
Em 2005 ,15 milhões de pessoas morreram de doenças cardiovasculares em todo o mundo.
Imaginem agora, esse valor, diminuir de um ano para o outro, e tudo isto a dever-se ao facto de o homem conseguir produzir corações a partir de células estaminais!
Parece um pouco futurista de mais, não parece?
Mas, a realidade é que, se ninguém tentasse fazer experiências e correr risco, talvez ainda estivéssemos numa sociedade muito menos desenvolvida...
A ciência é mesmo assim....
Um bem haja a todos aqueles que não desistem mesmo vendo as probabilidades do seu trabalho resultar serem escassas!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Chloracidobacterium thermophilum - a luz do futuro...

Foi descoberta, no lago do parque nacional de yellowstone nos EUA, mais propriamente nos estados de Montana, Wyoming e Idaho, uma bactéria que converte luz em energia!
É claro que se fosse apenas este feito não seria nada de mais, uma vez que na actualidade, existem muitos organismos e microorganismos capazes do mesmo feito!
O especial desta bacteria, é o facto de ela não ser tão comum, ou seja, segundo os cientistas, esta bacteria realiza a fotossintese de uma forma diferente das entao descobertas...
A Chloracidobacterium thermophilum, realiza a fotossíntese de uma forma ainda mais eficiênte, ou seja, faz, com a mesma quantidade de luz, produzir mais energia que as outras até agora conhecidas...
In "science"

Como podemos ver, por vezes, pequenas descobertas destas em que seres como a Chloracidobacterium thermophilum já existe á milhões de anos, e que vão permitir fazermos pesquisas para o melhoramento do rendimento dos paineis fotossinteticos, para serem aplicados num futuro.
Cada vez mais nos apercebemos que encontramos na natureza, tudo aquilo que precisamos para desenvolver a tecnologia do futuro.